Bem vindos ao meu blog! Aqui conto histórias adocicadas de mãe do Guga do Jomi e da Sofi Relato histórias de uma mãe babada/galinha como todas as outras, rendida a uma dedicação total aos 4, pois o pappy tambem conta!

18
Jul 08

 

Imagem retirada da net

 

Numa das formações que fiz, há uns tempos atrás, o formador deu-nos este texto para reflectirmos. Não sei quem é o autor mas o texto é estupendo e resolvi partilha-lo aqui com vocês!

“O Comboio da vida
 
Quando nascemos, ao embarcarmos neste comboio, encontramos duas pessoas que, acreditamos que vão fazer connosco a viagem até ao fim: os nossos pais.
Não é verdade. Infelizmente, em alguma estação, eles desembarcam, deixando-nos órfãos do seu carinho, protecção, amor e dedicação.
 
Mas isso não impede que, durante a viagem, embarquem outras pessoas agradáveis que virão a ser-nos significativas: os nossos irmãos, amigos e amores.
 
Muitas pessoas apanham esse comboio descansadamente. Outras fazem a viagem experimentando apenas tristezas. E no comboio há, também, outras que passam de carruagem em carruagem, prontas para ajudar quem precisa. Muitos descem e deixam saudades eternas. Outros viajam no comboio de tal forma que, quando abandonam os seus lugares, ninguém dá por isso. Estranho é pensar que alguns viajantes que nos são tão queridos viagem em carruagens diferentes da nossa. Isso obriga-nos a fazer essa viagem separados deles. Mas isso não nos impede de, com grande dificuldade, atravessarmos a nossa carruagem e chegarmos até eles. O complicado é admitirmos que não podemos sentar ao lado deles, pois tem outra pessoa a ocupar esse lugar.
 
Esta viagem é assim: cheia de encontrões, sonhos, devaneios, esperas, embarques e desembarques.
Sabemos que este comboio nunca retrocede. Façamos essa viagem do melhor modo possível, tentando manter um bom relacionamento com todos, procurando em cada um o que ele tem de melhor, lembrando sempre que, em qualquer momento da viagem poderão ceder, e, provavelmente, precisaremos de perceber isso. Nós mesmos desanimamos algumas vezes. E, certamente, alguém nos entenderá. O grande mistério é não sabermos exactamente em que paragem, vamos descer.
E permanecemos a pensar: quando eu descer deste comboio sentirei saudades? Sim. Deixar os meus filhos viajando sozinhos será muito triste. Separar-me dos amigos que nele fiz, do amor da minha vida, será para mim grave.
 
Mas agarro-me na esperança de que, em tal ocasião, estarei na estação principal, e sentirei a emoção de vê-los chegar com a sua bagagem, que não tinham quando embarcaram. E o que me deixará feliz é saber que, de alguma forma, eu contribui para que essa bagagem tenha crescido e se tornado importante.
 
Agora, neste momento, o comboio diminui a sua velocidade para que embarquem e desembarquem pessoas. A minha expectativa aumenta, à medida que o comboio vai diminuindo a sua velocidade..
Quem entrará? Quem sairá?
Eu gostaria que pensassem no desembarque do comboio, não só como a representação da morte, mas, também, como o fim de uma história, de algo que duas ou mais pessoas construíram e que, por um motivo insignificante, deixaram destruir.
 
Fico feliz por perceber que algumas pessoas como nós, têm a capacidade de reconstruir para recomeçar. Isso é sinal de genica e de luta, é saber viver, é tirar o melhor de todos os passageiros.
 
Agradeço àqueles que fazem parte da minha viagem, e que por mais que os nossos assentos não estejam lado a lado, de certeza, a carruagem é a mesma. “
Autor desconhecido
Bom fim-de-semana para todos.
 
 
publicado por guguinha às 23:12
sinto-me: De Bem com a Vida

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