Bem vindos ao meu blog! Aqui conto histórias adocicadas de mãe do Guga do Jomi e da Sofi Relato histórias de uma mãe babada/galinha como todas as outras, rendida a uma dedicação total aos 4, pois o pappy tambem conta!

29
Mai 09

Bem Amiga. Tal como pedes, aqui fica, o teu pedido satisfeito.
Mas vou-te dizer a minha opinião.
 Por vezes sinto vergonha do meu País. De ter deixado que as coisas chegassem a este ponto, sim…porque somos todos, mas todos, sem excepção culpados deste estado de coisas. As pessoas acomodam-se, não reclamam, não reincidiram, não votam, não criticam, não pedem contas, não pedem explicações e depois assistimos a que o Juiz alegue que os laços maternais deveriam prevalecer, para tomar essa decisão. Assim deduz-se que uma menina de 6 anos foi tratada como se de um objecto ou imóvel se tratasse, sendo entregue à mãe que a tinha abandonado anteriormente, a quem tinha sido retirada por maus-tratos, como se a criança fosse dela por direito. Interessante forma de ver Como se trata uma criança…barbaridades.
 Vi nas imagens televisivas a forma como a mãe a trata na Rússia, argumentando, passo a relatar «mas que raio de educação foi esta que lhe deram?». Alguém é capaz de explicar a essa “senhora”, pois eu não sei falar Russo, que o problema não está na educação (e carinho) que lhe deram mas sim na educação (e carinho) que ela não sabe dar-lhe, o problema é que ela não sabe lidar com a filha! Para quem não acompanhou o caso, em causa estão duas decisões judiciais contrárias. O Tribunal de Barcelos considerou que a mãe não tinha condições para educar a menor que chegou mesmo a apresentar-se alcoolizada em sessões no tribunal. Já o Tribunal da Relação de Guimarães considerou que os laços mais biológicos deviam prevalecer, obrigando a entrega da menor à mãe alcoólica… perdão, biológica. Não sou contra a magistratura, há os competentes e os incompetentes, há os sensíveis e os empedernidos, e para além de tudo, estão de alguma forma, presos a certos princípios de julgamento, como os relatórios das assistentes sociais e o favorecimento dos pais biológicos, e mais que tudo, os milhares de processo que têm para resolver.
O estado da nossa justiça é aflitivo, em contrapartida, ainda vamos pagar com o dinheirinho dos nossos impostos a "certos senhores", cujo julgamento anda pelas alegações finais, e vamo-nos deparar com uma absolvição a toda a linha.
Assim anda a justiça neste País, e nós a revoltarmo-nos e a nada fazer. Embora atrasados aqui vão os links. Para quem for curioso e goste de saber o que se passa
 
 
 
 
 

 

 

 

QUEM SE ACHA NO DIREITO DE PROCEDER PARA COM AS CRIANÇAS, DE TAL FORMA, QUE AS FAÇA CHORAR DESTA MANEIRA?

publicado por guguinha às 00:19
sinto-me: Muito zangada.

27
Jan 09

(imagem retirada da net)

Pequenino, tão pequenino o vi na sexta…Apeteceu-me abraça-lo, dar-lhe colo, enchê-lo de mimos…Corro tanto, tenho tantas prioridades, esqueço, passo, sigo, retardo o carinho e a atenção, não lhe dou toda a atenção  que merece.
 
O meu pai!
 
63 Anos e já quase nada resta de dureza num homem que não me lembro de ver chorar. Chorou sexta, como um menino por ter de ficar internado…
 
“Não me digas nada - pediu-me - eu sei que é o que tem que ser…mas sinto tanto medo,.Não digas nada.”
 
Não quis crer no que estava a ver…As lágrimas fizeram brilhar os olhos cansados que eu nem me lembrava de serem tão genuínos…
 
Dei-me conta do quanto estão frágeis os meus pais, de quanto se sentem sós. Têm 2 filhos, 5 netos e penso que as vezes se sentem tão sós…
 
Apeteceu-me acolhe-lo, dar-lhe colo, enchê-lo de mimos…Apeteceu-me mas não o fiz, apenas lhe apertei ligeiramente o braço, abracei-o e dei-lhe um beijo sentido de carinho.
 
É tão fácil para mim abraçar uma amiga, os meus filhos, a minha mammy, alguém de quem goste, sou uma mulher de abraços…mas não sei abraçar o meu pai, não sei dizer-lhe amo-o, o pai é muito importante para mim…
Sei que sempre me apeteceu fazê-lo, o meu pai sempre foi o meu ídolo, a minha fortaleza, o meu porto.
Em pequenita a minha alegria era quando ele me lavava as mãos que se perdiam nas dele, escorregando no sabão e eu brincava, tentava tirar-lhas e ele agarrava-as, riamos os dois.
 Ainda hoje é o meu apoio, tanto que me esqueço que já não tem força para sê-lo e que provavelmente hoje precisava que eu salta-se fronteiras e o abraçasse e lhe dissesse o quanto o amo…
publicado por guguinha às 14:55
sinto-me: Triste
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