(imagem tirada da net)
...Em que o papel de mãe não é assim tão bonito. Em que preciso do meu espaço, do meu descanso. Em que os gritos deles me aborrecem, em que as birras parecem castradoras, em que o tempo parece demasiado extenso. Em que preciso de 30’ para ficar sozinha, a beber do meu próprio sossego, como se procurasse as energias que me permitem levar normalmente os dias com alguma agilidade.
Em comparação, há os outros dias. Em que preciso deles para alimentar precisamente as minhas energias. Em que nada faz sentido sem a sua presença, sem o calor dos seus corpos, sem os abraços excessivos, os gritos, as birras e os choros que por vezes me afligem.
As segundas-feiras têm este resultado na minha pessoa. Depois de dois dias cheios de tudo, quando os largo na escola e o Guga fica em casa com a Carmo , e vou sozinha no popó para a lufa-lufa ,que fico cheia de nada.