(imagem tirada de farm2.static.flickr.com)
Há momentos que me sinto mais vulnerável, ou até mesmo sensível.
Tento encontrar uma justificação e mentalmente tento soltar alguns pensamentos mais “negros” ou tristes.
Não é fácil. Quem me conhece sabe bem que momentos são esses.
Nada que seja impossível, mas exige alguma concentração de minha parte e paciência da parte dos que comigo convivem.
Não, não sou assim tão “chata” ou depressiva, o meu estado normal é de conversa, de brincadeira e muita animação. Não me calo e tenho sempre assunto.
Mesmo quando estou mais sossegada, que é difícil há sempre algo que me desperta para a "calinada". Por vezes basta uma simples palavra ,para libertar toda a "imaginação e doidice"...
Um dia destes a A. rabiscou um pequeno texto sobre alguns colegas e referiu-se a mim da seguinte forma:
“C – C…inha - esta enf. é um enigma, com uma risada contagiante, faladora, sabedora, alegra os nossos dias de trabalho.”
Fico contente, muito mesmo...
São estas palavras que me conferem um sorriso ainda maior e “alimentam” o meu ego.
Há depois o elogio ,que me deixa entre a dúvida e o constragimento...
Sim, porque quando alguém me elogia passo de extrovertida a envergonhada...
Quem diria!!!
Pois, eu que tenho conversa para “dar e vender”, como o meu amigo R. diz é mesmo só conversa, na prática sou uma “menina embaraçada”...
Menina?!?!
Há aquela parte do elogio que me deixa feliz até mais não...
A parte em que me dizem: “Não pode ser, não tem essa idade...”
Claro que não, pareço uma teenager, acho que fui burlada... Alguma pessoa fez o meu registo mesmo antes de eu nascer...
sinto-me: Dar-me a conhecer