Bem vindos ao meu blog! Aqui conto histórias adocicadas de mãe do Guga do Jomi e da Sofi Relato histórias de uma mãe babada/galinha como todas as outras, rendida a uma dedicação total aos 4, pois o pappy tambem conta!

21
Nov 08

(Imagem tirada da net)

Há já uns dias que eu não vou comentar ninguém, até queria, mas não tem  dado. Fim-de-semana passado foi cheio, foi congresso, sexta e  sábado (quase nem vi meus filhotes!), e domingo jantar nos meus cunhados. Jomi foi para volley sábado e torneio no Domingo pela manhã, etc. Muita coisa boa e muito cansaço…
Segunda-feira eu estava com uma dor no corpo e na cabeça, o que não motiva ninguém  a postar, escrever, e a internet simplesmente esconder.
Também foi uma semana de ponderação, sobre a vida, sobre valores, e sobre educação dos filhos.
Tenho lido muito coisa válida pelos blogs que frequento, mas sem tempo para comentários. Outro dia, eu estava vendo umas fotos no album de um amigo que está fora do país. Ele,é completamente "amigo" de um tigre. Eu perguntei onde aconteceu aquela maravilha, e ele respondeu, que foi num lugar, onde os monges criavam os tigres soltos, desde pequeninos. Que eles eram dóceis e educados, como gatinhos domesticados. Eu passei a semana pensando sobre isso.
Bolas! Eu também crio os meus filhos soltos, desde de pequeninos, e tantas vezes eles me parecem feras indomáveis, he, he, he.
Então o Jomi está numa fase respondona,  ora de absoluto silêncio metido no seu canto. Ás vezes nem reconheço o meu menino. Tenho que contar até dez,... Vinte vezes.
 Se calhar tenho que mudar a filosofia, e virar monge! Eu examino o problema de dentro, e tantas vezes tento ver (e não é fácil) onde está o erro. É sempre mais fácil comentar os filhos dos outros, o erro dos outros pais.
O Jomi é o meu filho do meio, pelo qual tenho um carinho especial, sempre foi um menino carinhoso, sensível e preocupado com os outros. Comparando ele com outras crianças, ele é bem-educado e até obediente. É muito bom aluno, mas pouco estudioso, é uma guerra lá em casa para o fazer olhar para os livros. Perguntam então vocês de que eu estou protestando, então? Ele está mudando. Deixando de ser tão obediente, dando respostinhas mordazes, que me soam ora engraçadas, tiradas inteligentes, ora falta de respeito comigo e com o pai, com os avós e provavelmente com os professores. Mas o que mais me irrita, é falar, explicar, explicar, e explicar... e ele, dizer que realmente agiu errado, que não volta a fazer, e… continua fazendo o que não deve, desobedecendo. Eu tenho uma criancinha em casa ( o Guga), sei que crianças pequenas aprendem pela repetição. Mas ele já tem 11 anos. Ele entende, e muito bem, o que lhe é explicado, há primeira. À décima vez, eu estou com meus nervos á flor da pele. Acho que a adolescência caiu em minha casa para ficar Eu não estou nem um pouco disposta deixar que ela transforme os meus filhos em verdadeiros terrores. Acho que vou precisar de uns de uns anti-stress extras, ah, ah, ah, ah.
Alguém aí sabe como domesticar pré-adolescentes?
Se sim, mandem as dicas.
publicado por guguinha às 10:16
sinto-me: Prestes a stressar

19
Nov 08

Na nossa vida, desde a infância até à idade adulta, e em todas as várias fases da vida, vamos vivendo experiências mais ou menos destacadas. É um dado adquirido, todos sabemos. E todos sabemos que o tempo e outras novas experiências vão apagando aos poucos a importância das primeiras, até que estas não passem de puras recordações, sem o dom de nos ferir como inicialmente. Até a perda de um ente querido vai ficando cada vez mais tolerável com o passar dos anos.

Posso dizer, com grande alegria, que não sinto rancor a ninguém. Aliás, considero esta palavra muito forte. Rancor a sério e verdadeiro nunca tive a ninguém. Claro que sou humana e já obtive "gozo" com pequenas partidas ou castigos que a vida pregou a quem me “crucificou”, mas daí a manter esse "gozo" por tempo indeterminado ainda vai um passo muito grande.
No entanto, todos sabemos de pessoas que guardam um rancor tão grande e profundo a outras, que o tempo em vez de pacificar, ainda aumenta. Aliás, não é o tempo, são essas pessoas, que não conseguem prosseguir a sua vida, que se prendem a episódios do passado e vivem em função deles.
E , eudigo "O que é preciso fazer para que o rancor não controle a vida de uma pessoa?"
Será que as pessoas não se livram do sentimento destruidor que guardam dentro de si?
 
Quando eu era muito mais nova, era uma menina, sempre refilona e quem não me conhecia até me achava antipática, não era fácil iniciar conversa comigo. Claro que era o meu escudo contra uma terrível insegurança, própria de uma adolescente tímida e com gostos algo diferentes dos restantes colegas. Houveram acontecimentos que na altura me magoaram, porque achei que fui maltratada, mal-compreendida... mas eram coisas próprias da adolescência. Claro que hoje não aceitaria, porque a idade e maturidade são diferentes, mas também porque sei que eu própria não contribuo de nenhuma forma para isso.
O que me surpreendeu, há pouco, foi saber que uma colega de trabalho, com um feitio muito... hmmm... especial, guarda grande mágoa a algumas pessoas que, no entender dela, se tinham aproveitado e condenado e enfim, foram más para elas. Claro que esqueceu as inúmeras vezes que a tinham chamado à atenção sobre a forma como falava ou agia (o tal feitiozinho) e os conselhos que fartamos de lhe dar...
Além do mais, o pior que lhe fizeram foi ignorá-la aos poucos e poucos. É mau, eu sei. A indiferença ainda é das piores coisas que nos podem fazer.
Ama-me ou odeia-me, mas não me ignores!
Isso fez-me reflectir. A vida triste e patética que pessoas assim acabam por ter. Porque uma coisa é guardar rancor, desejar no fundo que as coisas más aconteçam e ficar feliz com isso, outra é não esquecer, mas já nem se importar se aquela pessoa que nos magoou está bem ou mal.
publicado por guguinha às 15:31
sinto-me: Pensativa

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