Bem vindos ao meu blog! Aqui conto histórias adocicadas de mãe do Guga do Jomi e da Sofi Relato histórias de uma mãe babada/galinha como todas as outras, rendida a uma dedicação total aos 4, pois o pappy tambem conta!

19
Nov 08

Na nossa vida, desde a infância até à idade adulta, e em todas as várias fases da vida, vamos vivendo experiências mais ou menos destacadas. É um dado adquirido, todos sabemos. E todos sabemos que o tempo e outras novas experiências vão apagando aos poucos a importância das primeiras, até que estas não passem de puras recordações, sem o dom de nos ferir como inicialmente. Até a perda de um ente querido vai ficando cada vez mais tolerável com o passar dos anos.

Posso dizer, com grande alegria, que não sinto rancor a ninguém. Aliás, considero esta palavra muito forte. Rancor a sério e verdadeiro nunca tive a ninguém. Claro que sou humana e já obtive "gozo" com pequenas partidas ou castigos que a vida pregou a quem me “crucificou”, mas daí a manter esse "gozo" por tempo indeterminado ainda vai um passo muito grande.
No entanto, todos sabemos de pessoas que guardam um rancor tão grande e profundo a outras, que o tempo em vez de pacificar, ainda aumenta. Aliás, não é o tempo, são essas pessoas, que não conseguem prosseguir a sua vida, que se prendem a episódios do passado e vivem em função deles.
E , eudigo "O que é preciso fazer para que o rancor não controle a vida de uma pessoa?"
Será que as pessoas não se livram do sentimento destruidor que guardam dentro de si?
 
Quando eu era muito mais nova, era uma menina, sempre refilona e quem não me conhecia até me achava antipática, não era fácil iniciar conversa comigo. Claro que era o meu escudo contra uma terrível insegurança, própria de uma adolescente tímida e com gostos algo diferentes dos restantes colegas. Houveram acontecimentos que na altura me magoaram, porque achei que fui maltratada, mal-compreendida... mas eram coisas próprias da adolescência. Claro que hoje não aceitaria, porque a idade e maturidade são diferentes, mas também porque sei que eu própria não contribuo de nenhuma forma para isso.
O que me surpreendeu, há pouco, foi saber que uma colega de trabalho, com um feitio muito... hmmm... especial, guarda grande mágoa a algumas pessoas que, no entender dela, se tinham aproveitado e condenado e enfim, foram más para elas. Claro que esqueceu as inúmeras vezes que a tinham chamado à atenção sobre a forma como falava ou agia (o tal feitiozinho) e os conselhos que fartamos de lhe dar...
Além do mais, o pior que lhe fizeram foi ignorá-la aos poucos e poucos. É mau, eu sei. A indiferença ainda é das piores coisas que nos podem fazer.
Ama-me ou odeia-me, mas não me ignores!
Isso fez-me reflectir. A vida triste e patética que pessoas assim acabam por ter. Porque uma coisa é guardar rancor, desejar no fundo que as coisas más aconteçam e ficar feliz com isso, outra é não esquecer, mas já nem se importar se aquela pessoa que nos magoou está bem ou mal.
publicado por guguinha às 15:31
sinto-me: Pensativa

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