Bem vindos ao meu blog! Aqui conto histórias adocicadas de mãe do Guga do Jomi e da Sofi Relato histórias de uma mãe babada/galinha como todas as outras, rendida a uma dedicação total aos 4, pois o pappy tambem conta!

27
Nov 08

 

 

Gosto muito.
 Mesmo com as contrariedades da vida, continuo apaixonada por esta quadra. Sempre disse, e continuo a dizê-lo, que esta é a minha quadra preferida do ano. Mais do que os aniversários, talvez pela alta carga emocional comum que esta envolve.
Gosto do costume de fazer a árvore de Natal, sempre no principio de Dezembro. Gosto das ruas iluminadas, das lojas enfeitadas, do cheiro que nesta altura parece tão próprio. Gosto da magia deste velhote de barbas, ainda que seja certa que as crianças mais velhas lá de casa já tenham descoberto que ele não passa de um mito, mas fica a dúvida sempre no ar.

Gosto de comprar as prendas para quem gosto. Pais, marido, filhos, amigos. Gosto das compras que todos desaprovam, se calhar porque me dou a elas de corpo e alma. Porque escolho cada prenda com carinho e de forma individualizada.
Já cheira a Natal!!! Falta tão pouquinho...
 
Gosto de receber a família em minha casa. Gosto de os ver sentados no sofá da minha casa, compartilhando histórias e gargalhadas.

Gosto da árvore rodeada das prendas que temos de começar a abrir depois do jantar, numa tarefa que alguns míseros minutos. Gosto da excitação das crianças à espera da visita do Pai Natal, que só passa depois de todos estarem a dormir e que deixam a prenda tão desejada no sapatinho deixado junto a lareira, e a comida lá deixada pelos filhotes para o Pai Natal. Gosto desta tradição que já vem desde a minha meninice.
Mas ao contrário do que é habitual, este ano ainda não me deu aquela "morrinha"... é uma melancolia tal que só me apetece hibernar!!! Suponho que seja por andar a braços com um sem número de afazeres, montes de compromissos e algumas preocupações, que me mantêm ocupada, sem tempo para lamechices eh, eh, eh,

 

publicado por guguinha às 10:18
sinto-me: Natalicia

25
Nov 08

(Imagem retirada da net)

Escrever sobre o dia a dia das mães é para mim uma viagem interior. Em alguns momentos vejo a filha que fui e em outros a mãe que sou hoje. Recordei-me de que, quando era adolescente, dizia que nunca seria igual à minha mãe. Esta era a minha frase favorita e a de muitas adolescentes iguais a mim.

Tínhamos pavor daquele modo antigo que elas tinham de ser e continuávamos sólidas na nossa certeza de que, quando fossemos mães, seríamos completamente diferentes das nossas.

O tempo passou e, de repente  vimos-nos às voltas com vestidos de noivas, com véus e grinaldas, tudo igual ao que nossas mães fizeram um dia.

De filhas passamos a ser mães e com a chegada do nosso primeiro filho, a nossa primeira postura foi  a de apelarmos àquela senhora "ignorante", "passada", e graças a Deus nossa MÃE.  Fomos obrigadas a admitir que em muitas coisas elas estavam correctas.

Explicam que ser mãe é doar-se sem esperar nada em troca, puro equívoco! Nós, mães esperamos sim uma troca por tudo que fizemos pelos nossos filhos. Esperamos que eles nos amem também, que nos retrocedam os beijos e abraços que nunca nos cansamos de dar-lhes: que retornem o nosso investimento, sendo autónomos e conscientes.

Acham que estou pedindo muito?
 Não, na verdade isto é pouco tendo em vista as cobranças que caem  sobre nossas costas de mães. E, aproveito a oportunidade para prevenir os filhos de que nós mães, não somos de FERRO, nem INCANSÁVEIS. Também precisamos de atenção, de carinho, de amor, de colo, de um "bom dia"mais afectuoso, de um beijo súbito. Também precisamos abastecer nosso reservatório afectivo.

Ter filhos é o ponto de reencontro com nossas mães, o recomeço, afinal o continuar do fio da meada que perdemos nos desvios de nossas vidas.
Ontem nossas mães se preocupavam connosco porque queríamos brincar nas ruas, hoje nos preocupamos com os nossos filhos porque eles não descolam do Pc, da consola. Antigamente as nossas mães preocupavam-se com nossa reputação de boas moças, hoje temos que aceitar que nossas filhas não namoram,"FICAM". Nossas mães preocupavam-se com os cigarros, hoje receamos o envolvimento dos nossos filhos com más companhias e a droga.
 
Outrora, apoiadas num modelo rígido de educação, todas as mães seguiam a mesmo á-bê-cê. Hoje, ficamos atónitas por tantas mudanças, lidamos com situações novas em cada dia, sem termos um modelo para seguir e nem experiência com a qual nos possamos auxiliar.
 
Objectivamente, ser mãe nunca foi fácil, mas parece que a cada dia que se passa, esta função se torna cada vez mais difícil. Ao ver minha filha adolescente dizer que nunca será igual a mim, aceito e deixo-a na sua inocência acreditar nisso, pois só quando ela tiver o seu filho nos braços e o coração cheio de amor é que perceberá o quanto estava enganada...

EU   ESPERO!!!
publicado por guguinha às 14:58
sinto-me: Pois mãe para variar...

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