E porque será que, por impulso, o mundo apenas passou a fazer sentido quando tudo está bem com os meus filhos?
Quando, apesar de tudo o resto poder estar a correr normalmente, nada parece bem se algo de errado se passa com eles? Quando tenho um Guga doente há dias a fio, e só o quero a dormir a meu lado para poder confirmar o seu respirar certo e ritmado? Quando tenho uma Sofi a no 9º ano, e cada abraço que lhe dou se transforma numa necessidade dolorosa de prolongar aquele momento até mais não?
Lembro-me de em pequena ver pendurado na parede da copa da casa dos meus pais uma tela que dizia: "ser mulher é fácil, basta viver. Ser mãe é difícil, basta sofrer". E nunca atingi aquilo. Hoje percebo. Mas corrijo: ser mãe é complicado, é preciso amar, viver, querer e sofrer. Porque nos dá a maior felicidade do mundo e um amor tão grande que nos faz sofrer com realidades que mais ninguém entende.
Lembro-me de em pequena ver pendurado na parede da copa da casa dos meus pais uma tela que dizia: "ser mulher é fácil, basta viver. Ser mãe é difícil, basta sofrer". E nunca atingi aquilo. Hoje percebo. Mas corrijo: ser mãe é complicado, é preciso amar, viver, querer e sofrer. Porque nos dá a maior felicidade do mundo e um amor tão grande que nos faz sofrer com realidades que mais ninguém entende.
Dou por mim a velar o sono dos meus filhos com uma frequência mínima. Só para ver as suas carinhas larocas, serenas, só para comprovar que estão bem, só para poder estar mais próximo deles... E isto para mim, faz todo o sentido.
Bem tou assim, porque… vou para fora, mas o meu nico fica… E já tou com saudades.
sinto-me: saudosa