Bem vindos ao meu blog! Aqui conto histórias adocicadas de mãe do Guga do Jomi e da Sofi Relato histórias de uma mãe babada/galinha como todas as outras, rendida a uma dedicação total aos 4, pois o pappy tambem conta!

09
Mar 08

Embora com um dia de atraso, mas como considero que todos os dias são nossos, aqui vai com carinho para todas as mulheres com M grande.

Ser Mulher

Ser mulher é viver mil vezes em apenas uma vida,

é lutar por causas perdidas e sempre sair vencedora,

é estar antes do ontem e depois do amanhã,

é desconhecer a palavra recompensa apesar dos seus actos.

Ser mulher é caminhar na dúvida cheia de certezas,

é correr atrás das nuvens num dia de sol e alcançar o sol num dia de chuva.

Ser mulher é chorar de alegria e muitas vezes sorrir com tristeza,

é cancelar sonhos em prol de terceiros,

é acreditar quando ninguém mais acredita,

é esperar quando ninguém mais espera.

Ser mulher é identificar um sorriso triste e uma lágrima falsa,

é ser enganada e sempre dar mais uma oportunidade,

é cair no fundo do poço e emergir sem ajuda.

Ser mulher é estar em mil lugares de uma só vez,

é fazer mil papéis ao mesmo tempo,

é ser forte e fingir que é frágil para ter um carinho.

Ser mulher é se perder em palavras e depois perceber que se encontrou nelas,

é distribuir emoções que nem sempre são captadas.

Ser mulher é comprar,

emprestar, alugar, vender sentimentos,

mas jamais dever,

é construir castelos na areia, vê-los desmoronados pelas águas e ainda assim amá-las.

Ser mulher é saber dar o perdão,

é tentar recuperar o irrecuperável,

é entender o que ninguém mais conseguiu desvendar.

Ser mulher é estender a mão a quem ainda não pediu,

é doar o que ainda não foi solicitado.

Ser mulher é não ter vergonha de chorar por amor,

é saber a hora certa do fim, é esperar sempre por um recomeço.

Ser mulher é ter  orgulho de viver apesar dos dissabores,

das desilusões, das traições e das decepções.

Ser mulher é ser mãe dos seus filhos e dos filhos dos outros e amá-los igualmente.

Ser mulher é ter confiança no amanhã e aceitação pelo ontem,

é desbravar caminhos difíceis em instantes inoportunos

e enterrar a bandeira da conquista.

Ser mulher é entender as fases da lua por ter suas próprias fases.

É ser "nova" quando o coração está a espera do amor,

ser "crescente" quando o coração está se enchendo de amor,

ser "cheia" quando ele já está transbordando de tanto amor

e "minguante" quando esse amor vai embora.

Ser mulher é hospedar dentro de si o sentimento de perdão,

 é voltar no tempo todos os dias e viver por poucos instantes coisas que nunca ficaram esquecidas.

Ser mulher é cicatrizar feridas de outros e inúmeras vezes deixar as suas próprias feridas sangrando.

Ser mulher é ser princesa aos 20, rainha aos 30, imperatriz aos 40 e especial a vida toda.

Ser mulher é conseguir encontrar uma flor no deserto, água na seca e chamas no mar.

Ser mulher é chorar calada a dores do mundo e em apenas um segundo já estar sorrindo.

Ser mulher é subir degraus e se os tiver que descer não precisar de ajuda,

 é tropeçar, cair e voltar a andar.

Ser mulher é saber ser super-homem quando o sol nasce e virar cinderela quando a noite chega.

Ser mulher é acima de tudo um estado de espírito,

é ter dentro de si um tesouro escondido e ainda assim dividi-lo com o mundo.

* Autor desconhecido

 

Ser Mulher

 Penso que descreve na perfeição o meu conceito de ser Mulher .Obrigado autor desconhecido. Guguinha.

publicado por guguinha às 13:16
sinto-me:

06
Mar 08

Pois , vou contar o motivo que me levou a escolher este nick name.

Sou mãe de três adoráveis crianças, bem uma adolescente e um pré adolescente...e de um baby!

Sempre ,desde miúda ,dizia que quando fosse "grande" iria ter três filhos... coisas de miúdas. Nós em nossa casa eramos só dois , eu  e o meu mano. Andavamos sempre "pegados" tipo cão e gato (fazemos 18 meses de diferença!) , agora somos mesmo irmãos. Mas sempre pedimos aos nossos papas mais um irmão.Nunca chegou a vir...

 Eu sempre admirei aquelas familias de colegas meus, em que eram muitos. Achava que devia ser muito divertido, tanta gente sentado a mesa para jantar,tanto barulho e reunir toda aquela familia no Natal. Nós eramos sempre poucos. Os meus tios tambem só tinham um casal de filhos.

Quando conheci o Meu querido, fiquei admirada, eles eram 4 irmãos ,todos rapazes. E davam-se muito bem todos.Como até agora,são muito unidos.

Bem casei , tive filhos cedo ,aos 24 fui mãe da Sofi ,a 1ª menina da familia do meu querido e do meu lado 1º neta. Nasceu perto do Natal foi por isso a minha menina "Jesus". Passados dois anos nasceu o Jomi . Foi complicado aquele 1º mês em que o Jomi ainda se adaptava a vida extra uterina e a Sofi ainda de fraldas e bebé exigia muito. Ainda me lembro de uma vez trazer o Jomi pelos braços,quase a raspar o chão ,muito indignada, porque ele estava a chorar e eu não chegava nunca! Mas como costumo dizer a recém-mamãs , custa mesmo é o 1º mês depois a gente adapta-se a rotina.É como tudo na vida.

E o tempo vai passando...

E os meninos crescem ,a vida vai prosseguindo sem olhar para trás.  Todos se metiam comigo, "então quando vem o terceiro? " ao qual eu respondia , "agora não tenho de estudar. Quando acabar. "

O tempo vai passando, e passando bem depressinha ,com dois meninos já tão crescidinhos, que já não davam tanto trabalho, um terceiro não vinha muito a calhar.

Bem o meu querido nem queria falar no assunto e quando falava era para dizer " Já viste como está a vida? Não achas que já tens trabalho que chegue com estes dois?" Falava bem o rapaz.

Só que o inesperado acontece e eu fiquei grávida. Nem queria acreditar no que me dizia o meu colega, dava-me os parabéns, e eu só pensava, isto não me está a acontecer. O querido vai-me matar! Ao que o meu colega respondia " não o fizeste sozinha!" (Tinha razão ,ainda são preciso dois para procriação!)

Afinal , não ficou bravo, pelo contrario. E eu acabei por aceitar. Estava grávida em pleno estado de graça.  Andava feliz, até ao dia em que no serviço , aconteceu-me aquilo que eu achava que nunca me iria acontecer. Perdi o meu bebe com 9 semanas. Esse dia ficou marcado na minha memória até hoje (8 de Junho de 2005).

Amigas, só quem passa por isso sabe dar valor a dor que se sente. Ao vazinho que fica. Eu sabia tudo o que me diziam era verdade, cientificamente e razoavelmente eu queria aceitar isso tudo ,mas eu só perguntava, "porquê a mim?" O meu querido via-me tão triste ,que dizia ,"deixa ,vamos ter outro,se ele não era viável foi melhor assim."

 Bolas! Era meu, estava cá dentro eu já o tinha visto na ecografia aquela bolinha ...Fiquei muito revoltada. Fui a baixo ,coisa que nunca tinha acontecido. O tempo foi passando, e eu sempre a insistir com o querido,ele sempre dizendo é melhor não a vida está dificil. Mas eu só chorava, acho que perdi uns quilitos.

Acabei por confrontar o  querido dizendo, que a minha realização como mulher ,era ser mãe,se não  tivesse mais um filho, um dia mais tarde,quando já não fosse possível ía-me arrepender para o resto da vida.Cheguei a dizer-lhe que não o iria perdoar por isso.  Cheguei a pensar separar-me... Doidices! O querido ,como gosta mesmo de mim respondeu-me se era  mesmo esse o meu desejo, vamos a isso.

Fiquei grávida em Agosto de 2005.

O Guga, para mim foi feito com muito amor, assim como os manos, mas o Guga vinha noutra fase das nossas vidas . Naquela altura em que já vemos os nossos meninos a começarem a ter outra fonte de interesse ,que não só o colinho da mãe .Foi muito desejado por todos cá de casa.

Vivi esta gravidez de forma muito diferente,  andei sempre muito tranquila, até fui a Paris grávida de 15 semanas ,a um congresso, galguei aqueles Champs  Elisiè  a pedantes , sempre bem disposta .A idade era outra. Quando soubemos que era um rapaz ,foram os manos que escolheram o nome. Nasceu a 18 de Abril.Antes do previsto.  Era tão igual aos manos, carequinha redondinho e lindo como todos aos olhos das mamãs!

É o nosso Guga!. É um verdadeiro Carneirito!

Por isso  coloquei  o meu nick name Guguinha! Ele ainda mama nas minhas maminhas, ele ainda não deixa dormir todas as noites, ele desmonta os bionocles ,estraga brinquedos, sobe secretárias, desliga Pc (sem mamy ter gravado)parte tudo, estraga cadernos dos manos, faz pinturas artisticas nos sofas e afins, desarruma tudo.

Mas é para todos cá de casa, para os avós (que se fartaram de dizer que eu não tinha juizo em ter agora mais um bébe ), primos e tios o nosso pequenino.É o mais novo da nossa prol.

Estou muito feliz por não ter desistido, e ter acreditado de que ainda não era tarde para voltar a ser mamã. Por ter acreditado no amor do meu marido por mim .Por ter acreditado no meu sonho. Sim ainda me lembro cada ano que passa do dia em que perdi o outro ser que tive . O Guga não o substituíu. Mas preencheu o meu coração.Quando perguntam quantos filhos tenho respondo sempre 4 um está a observar-me LÁ de cima!

Por isso amiga, é que eu te digo, é preciso sempre acreditar de que tudo pode ser possível, basta acreditar na nossa vontade de isso acontecer. Nunca desanimes!Dedico a ti em especial .Beijinhos

publicado por guguinha às 16:30
sinto-me: Verdadeira
música: I Believe

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