Bem vindos ao meu blog! Aqui conto histórias adocicadas de mãe do Guga do Jomi e da Sofi Relato histórias de uma mãe babada/galinha como todas as outras, rendida a uma dedicação total aos 4, pois o pappy tambem conta!

20
Mai 08

Uma colega ,fez-me  uma pergunta engraçada,diria...

Pergunta:

Se fosse hoje, casavas-te outra vez?

Respondi com convicção.

-Sim,casava,,com o mesmo homem só não era tão "branda "com ele,como até hoje. Provavelmente poria logo os pontos nos iii todos.E, sim  tinha filhos. Os mesmos que tenho, mas que se pegassem menos um com o outro ,eh,eh,eh.( Só é pena ele não ser podre de rico, para eu poder ter todos os filhos que desejava). Fazer carreira? Também a fiz e continuo a fazer, talvez com mais sacrificio da minha parte, menos horas dormidas, mas consigo fazer trabalhos e leva-los a congressos.

Pergunto eu, "tu não vives com o teu namorado? " ,resposta, "eu!! Não .vivo com os meus pais. E estou muito bem. O que ganho é para mim, e no outro mês os meus pais ainda ajudaram com algumas despesas."

- "Certo, quando casares o dinheiro tem que dar para as despesas todas da casa,e o teu namorado é da tua opinião?"

-"Não ele quer casar e ter filhos, mas sabes eu não sinto essa vontade,nunca senti grande afinidade por crianças.Nem quero casar já." -" Sim,também ainda és nova, tens tempo de ter filhos, entretanto vais sentir o desejo de ser mãe!" _ " Pois mas o F quer ter filhos, e eu não, além disso quero crescer dentro da minha profissão..." - "Bem ,já levas vantagem em relação a muita gente, estás solteira, e já está a acabar o mestrado, fazes o doutoramento, com uma pernas as costas, depois casas.".

Hoje a falar com o meu colega, comentando ,ele disse ,não entendo estes jovens de agora, bem disse eu, a diferença de idades não é tanta assim +/-10 anos.

 Então esta conversa fez-me recordar a minha cunhada também dizia que só havia de ter filhos quando fosse chefe. Pois chefe não foi, mas está numa escola superior, já é mestre e doutorada, ganha o dobro de mim, tem flexibilidade de horário, mas são opções.

Eu? Sempre pensei de forma diferente, primeiro estava a minha familia, por isso deixei o trabalho por turnos, quando podia ter feito uma especialidade estava e ter o Jomi.

Eu sempre gostei de trabalhar em meio hospitalar, estar com doentes, falar com eles. Por isso ainda hoje, e já tirei o curso há 16 anos ainda tem pessoas que foram meus doentes quando aluna, e que ainda meconhecem ,inclusivé foram entregar-me flores quando acabei o curso. Na quimioterapia teve uma doente que quando moorreu, a filha foi lá deixar-me uma caixinha de chocolates, pois disse-me ela " aminha mãe gostava muito de si, ia sempre bem disposta daqui ,por isso queria deixar-lhe este miminho". São estas coisas que me fazem gostar da minha profissão. Que as pessoas se lembrem de mim por boas situações ,pelo bem que lhes fiz. E não pela "ranhosa da enfermeira, má,rabujenta ....A carreira para mim é secundária.

Filhos? São a minha razão de viver, como sempre disse, nasci para ser mãe. Sempre adorei crianças, sempre pedimos eu e o meu mano, mais manos á mammy, nunca vier, paciência ,mas eu satisfiz o meu objectivo de vida.

Marido? O meu C.? Amo-o muito , ás vezes tira-me do sério ,pela sua falta de colaboração doméstica, mas é o HOMEM da minha vida. Quero envelhecer com ele, eu a rabujar, e ele sempre calado...

 É assim cada pessoa é como é, cada um tem os seus objectivos de vida, cada um vive como acha que deve viver.

É assim que eu sou...

 Imagem retirada da net.

publicado por guguinha às 20:28
sinto-me: Verdadeira

Às vezes dou comigo a fazer a mim mesma a pergunta que te fizeram a ti. Não só em relação ao casamento mas a tudo... será que voltaria a fazer igual? A tomar as mesmas opções?
Acho que sim.
Enquanto os meus colegas faziam carreiras em multinacionais eu embalava os meus filhos. Eles foram uma prioridade para mim, não uma pausa na ascenção da minha carreira. Hoje não tenho um emprego importante, não apareço em revistas, não vou a congressos internacionais. Mas estou com os meus filhos todos os dias. Sou eu que os ponho na cama, sou eu que lhes dou o beijinho de boa noite.
Mas tambem nada me garante que fosse mais feliz. Alias uma das queixas de quem tem um emprego muito bom é que quase não está com os filhos. Que os têm que deixar em ATLs, avós ou mesmo ter empregadas a tempo inteiro para os miudos (há grandes ordenados!).
Para mim esta foi a minha escolha. E há muito tempo que deixei de me sentir mal quando dizia onde trabalhava...
Trabalho ali com muito gosto, com pessoas muito boas, para uma pessoa que é uma jóia e vejo aqui e ali o meu trabalho reconhecido. Não importa não vir em revistas. As pessoas, que são quem importa, reconhecem-me e reconhecem o meu trabalho. Para mim chega.
Migas a 20 de Maio de 2008 às 23:06

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